Comércio electrónico em Angola regista c...
As trocas comerciais
realizadas online começam a ganhar
mercado em Angola, que registou no ano passado, segundo dados do Sistema
Integrado de Gestão Tributária (SIGT), tributos na ordem dos 15 a 20 milhões de
kwanzas, relativos às empresas dedicadas a este sector, tais como a Baiqi,
Baobabay, E-Soba, MeuMerkado, Otchitanda, Stekergo e Tupuca.
As informações constam
de um artigo científico de Altair Marta, Coordenador dos Pareceres Técnicos e
Tratados Internacionais do Centro de Estudos Tributários da AGT, publicado
recentemente na prestigiada Revista do Centro Interamericano de Administrações
Tributárias (CIAT).
O autor reconhece que a
inexistência de legislação específica sobre comércio electrónico estabelece uma
desvantagem para o Tesouro Nacional, pelas possibilidades de poderem existir
tentativas de fraude e evasão fiscal.
Altair Marta destaca
que a Lei das Actividades Comerciais, em vigor, define o comércio electrónico como
actividade à distância, efectuada essencialmente por via informática, sendo,
porém, uma lei ambígua.
Na sua abordagem,
acentua que a mesma Lei descarta o negócio digital como actividade comercial,
considerando-o apenas como uma modalidade de venda.
Nesta senda, o autor
considera, como ponto de partida, a busca de soluções e alternativas
apresentadas pelas instituições ou organismos internacionais para melhorar a
tributação das empresas que operam no comércio electrónico, bem como um
alinhamento interministerial sobre o tema.
O mercado angolano
conta, actualmente, com mais de 70 empresas com o Código de Actividade
Comercial (Comércio a retalho, por correspondência ou via Internet).
Dados do INACOM indicam
que em Angola existem cerca de seis milhões de utilizadores de Internet.
Faça o Download da Revista pelo link https://www.ciat.org/revista-de-administracion-tributaria-ciataeatief-no-46/